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Smartphones e Saúde Mental: Um Alerta!

Existe um grande debate atualmente sobre os efeitos de smartphones e das mídias sociais na saúde mental de crianças e adolescentes, mas infelizmente, esses debates são mais fundamentados em opiniões do que dados.

O que poucos sabem, é que existe um grande corpo de evidências científicas apontando mudanças enormes nos níveis de saúde mental e no comportamento de crianças e adolescentes desde a invenção dos smartphones.

Diz o ditado que uma imagem vale mais do que mil palavras, portanto, esse gráfico ilustra a mudança na quantidade de crianças e adolescentes se mutilando em um período de 20 anos. Smartphones e mídias sociais começaram a ficar populares por volta de 2010…

Já cientistas da University College London e University of Essex, descobriram uma correlação forte entre o tempo de uso de mídias sociais e quadros de depressão clínica: 

Um fator que pode estar mediando esses comportamentos em crianças e adolescentes é a Comparação Social promovida facilmente pelas mídias sociais.

Antigamente, você e eu conseguíamos julgar quão boa era a nossa vida analisando as casas, carros, roupas e carteiras dos nossos amigos do bairro. A análise do nosso padrão de beleza também era restrita as pessoas da vizinhança.

Atualmente, as mídias sociais tornaram fácil para crianças e adolescentes a comparação com pessoas de bairros do mundo todo, aumentando dessa forma a sensação de que suas vidas são péssimas, o que pode estar causando comportamentos destrutivos.

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Outro problema mediado pelo uso de smartphones é o vício. Um hormônio fundamental nesse comportamento é a Dopamina, liberado não somente quando uma pessoa recebe uma recompensa, mas principalmente quando ela antecipa o recebimento de uma recompensa!

Cada “refresh” que um adolescente dá na tela do aplicativo é movido pela antecipação de que uma recompensa (como uma curtida ou um comentário) possa chegar.

A repetição desse comportamento faz com que partes do cérebro como o estriado (que processa emoções positivas e recompensas) se acostumemcom certas quantidades de dopamina e passem a precisar de doses cada vez maiores do hormônio para ter o mesmo prazer.

E qual é o impacto dos smartphones na atenção dos alunos na escola?

Cientistas das Universidades do Texas e da California San Diego, fizeram um experimento em que alunos deveriam realizar testes de inteligência e capacidade de memória em três condições:

(1) Com os smartphones em cima da mesa 

(2) Com os smartphones no bolso ou bolsa 

(3) Com os smartphones em uma outra sala.

Os resultados são incontestáveis: quanto mais acessível o telefone estava ao aluno, pior era o seu resultado no teste! Smartphones, mesmo dentro de bolsos, diminuem a capacidade cognitiva das pessoas.

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Um consenso entre os cientistas é o de que o principal preditor de felicidade e bem-estar para o ser humano são os relacionamentos. E nesse ponto, smartphones são péssimos.

A cientista Elizabeth Dunn realizou um experimento em que as pessoas deveriam fazer uma refeição em um restaurante com suas famílias e amigos. Um grupo de pessoas deveria colocar seus smartphones em cima da mesa, enquanto os membros do segundo grupo deveriam deixá-lo em outro ambiente. Quando os telefones estavam em cima da mesa, mais distraídas as pessoas ficavam e menos elas aproveitavam as conversas.

Smartphones atrapalham nossos mais valiosos momentos de felicidade.

Se você realmente ama seus filhos, existe evidência suficiente para você deixá-los longe dos smartphones e das mídias sociais, ou limitar o tempo de uso.

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REFERÊNCIAS

Mercado, M. C., Holland, K., Leemis, R. W., Stone, D. M., & Wang, J. (2017). Trends in emergency department visits for nonfatal self-inflicted injuries among youth aged 10 to 24 years in the United States, 2001-2015. Jama, 318(19), 1931-1933.

Kelly, Y., Zilanawala, A., Booker, C., & Sacker, A. (2018). Social media use and adolescent mental health: Findings from the UK Millennium Cohort Study. EClinicalMedicine, 6, 59-68.

Nesi, J., & Prinstein, M. J. (2015). Using social media for social comparison and feedback-seeking: Gender and popularity moderate associations with depressive symptoms. Journal of abnormal child psychology, 43, 1427-1438.

Westbrook, A., Ghosh, A., van den Bosch, R., Määttä, J. I., Hofmans, L., & Cools, R. (2021). Striatal dopamine synthesis capacity reflects smartphone social activity. IScience, 24(5).

Ward, A. F., Duke, K., Gneezy, A., & Bos, M. W. (2017). Brain drain: The mere presence of one’s own smartphone reduces available cognitive capacity. Journal of the Association for Consumer Research, 2(2), 140-154.

Dwyer, R. J., Kushlev, K., & Dunn, E. W. (2018). Smartphone use undermines enjoyment of face-to-face social interactions. Journal of Experimental Social Psychology, 78, 233-239.

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Um abraço,

Luiz Gaziri

Professor de Pós-Graduação na Unicamp e FAE Business School

Autor de “A Ciência da Felicidade”, “A Incrível Ciência das Vendas” e “Os Sete Princípios da Felicidade.”

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